Curiosidades históricas que você não aprendeu na escola

Quando se trata de história, muitas vezes nos deparamos com os mesmos eventos e figuras que são amplamente ensinados nas escolas. No entanto, a história é muito mais rica e diversificada do que aquilo que encontramos em nossos livros didáticos.

Há uma infinidade de eventos curiosos e cativantes que raramente são discutidos em sala de aula. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dessas curiosidades históricas que podem surpreendê-lo e ampliar sua compreensão do passado.

Curiosidades históricas: A múmia que viajou de trem

Você já ouviu falar da múmia que viajou de trem? Isso mesmo, no final do século XIX, uma múmia egípcia, apelidada de Princesa de Amen-Ra, foi adquirida por um rico empresário britânico, Thomas Cook. Mas o que a torna verdadeiramente curiosa é que essa múmia foi tratada como uma celebridade em seu tempo.

Thomas Cook a levou em uma turnê por toda a Inglaterra, e as pessoas podiam pagar para vê-la. A múmia de Amen-Ra viajou de cidade em cidade de trem, encantando multidões. Essa história nos lembra como as noções de entretenimento e celebridade podem variar ao longo do tempo.

Os guarda-chuvas “à prova de balas” do primeiro-ministro britânico

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha estava em um estado constante de alerta devido aos ataques aéreos alemães. O primeiro-ministro britânico da época, Winston Churchill, era um alvo de alto valor para os nazistas.

Para proteger Churchill, sua equipe de segurança inventou o que eles chamaram de “guarda-chuvas à prova de balas.” Esses guarda-chuvas tinham painéis de aço na estrutura e eram projetados para fornecer proteção contra tiros aéreos e até mesmo bombas.

Felizmente, esses guarda-chuvas nunca tiveram que ser usados, mas eles são um exemplo fascinante da criatividade em tempos de guerra.

O relâmpago que salvou vidas no dia de São Brandão

A história está repleta de eventos notáveis e muitas vezes imprevisíveis. Um deles é o que ocorreu no dia 16 de maio de 1680, na ilha de Porto Rico.

Um grupo de frades franciscanos estava realizando uma procissão na cidade de San Germán quando uma tempestade se aproximou. Enquanto carregavam uma imagem de São Brandão, o santo padroeiro dos marinheiros, um raio atingiu a imagem, que caiu ao chão.

Surpreendentemente, ninguém ficou ferido. Os habitantes locais interpretaram o evento como um milagre e passaram a celebrar o “Dia de São Brandão” em 16 de maio de cada ano.

Curiosidades históricas: o dia em que o sino do Big Ben rachou

O Big Ben, o famoso sino do Palácio de Westminster em Londres, é conhecido por sua precisão. No entanto, em 1859, algo inusitado aconteceu. O sino, que havia sido instalado recentemente, rachou após tocar pela primeira vez.

Apesar do desapontamento inicial, os britânicos decidiram manter o sino rachado, e ele permaneceu em uso por mais de 150 anos. Hoje, o som único do Big Ben com seu rachado distintivo é uma parte icônica do horizonte de Londres.

O epidemia de dança de 1518

Em 1518, na cidade de Estrasburgo, França, uma epidemia estranha e macabra ocorreu: a Epidemia de Dança. Centenas de pessoas, principalmente mulheres, começaram a dançar descontroladamente nas ruas.

Esse surto de dança compulsiva continuou por semanas, e muitos dançarinos eventualmente morreram de exaustão. O que causou essa epidemia é incerto, mas as teorias incluem envenenamento por fungos tóxicos e tensões psicológicas. Esse evento bizarro da história nos lembra que a explicação para alguns eventos pode ser tão misteriosa quanto os próprios eventos.

O espião que salvou a Revolução Americana

Durante a Guerra Revolucionária Americana, a espionagem desempenhou um papel crucial na obtenção de informações sobre as ações britânicas. Entre os espiões notáveis da época estava uma mulher chamada Lydia Darragh.

Ela vivia em Filadélfia, que estava sob ocupação britânica, e trabalhava como empregada doméstica para um oficial britânico. Um dia, ela ouviu informações importantes sobre um ataque planejado

O homem que vendeu a torre Eiffel

Victor Lustig, um notório vigarista do início do século XX, ficou famoso por sua tentativa ousada de vender a icônica Torre Eiffel em Paris.

Em 1925, ele forjou documentos oficiais e se fez passar por um alto funcionário do governo francês, alegando que a Torre Eiffel estava à venda devido aos altos custos de manutenção.

Ele convocou uma reunião secreta com empresários de sucata e solicitou subornos substanciais para garantir que eles obtivessem o contrato de compra. No entanto, os empresários logo suspeitaram da oferta e descobriram o golpe, o que levou Lustig a fugir de Paris.

Sua tentativa hilária e audaciosa de vender a Torre Eiffel é um exemplo clássico de sua habilidade em criar ilusões convincentes, mesmo envolvendo um dos ícones mais famosos do mundo. Embora o golpe tenha sido descoberto, a audácia de Lustig o tornou um personagem histórico curioso.

O serviço postal dos camelos nos Estados Unidos

O serviço postal dos camelos nos Estados Unidos, conhecido como “Camel Mail,” é uma curiosa parte da história do correio norte-americano.

No final do século XIX e início do século XX, especialmente nas regiões desérticas do sudoeste dos Estados Unidos, o correio era entregue por meio de camelos.

Esses animais, especialmente adaptados ao clima árido e inóspito do deserto, eram usados para transportar correspondências e suprimentos em áreas onde outros meios de transporte eram impraticáveis.

Embora o serviço de camelos tenha sido descontinuado à medida que outros meios de transporte se tornaram mais acessíveis, a breve história desse serviço postal peculiar continua a ser uma parte fascinante da evolução do sistema de correio nos Estados Unidos.       

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Curiosidades Históricas: Conclusão

Essas histórias surpreendentes e peculiares, tal como um guarda-chuva à prova de balas e um vigarista que tentou vender a torre Eiffel, demonstram a riqueza e a diversidade do passado humano. Ao descobrir e compartilhar essas curiosidades, ampliamos nosso entendimento da história e apreciamos a complexidade das narrativas que moldaram o mundo em que vivemos.